No 3º trimestre de 2020, a produção de ovos de galinha cresceu 29,5%, no Estado, em relação ao mesmo período do ano passado, e chegou a 14.839 mil dúzias.
O número produzido é o maior desde o 1º trimestre de 2010, quando 16.382 mil dúzias de ovos foram produzidas. (Foto: Divulgação)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), unidade Amazonas, divulgou nesta quarta-feira (16), pesquisas trimestrais da Produção Pecuária.
A produção de ovos de galinha no Amazonas foi de 14.839 mil dúzias no 3º trimestre de 2020, número 29,5% maior que o número registrado no 3º trimestre de 2019. Na comparação com o 2º trimestre também houve crescimento na produção de ovos, com acréscimo de 19,4%.
O aumento na produção de ovos ocorreu porque, apesar de o número de informantes permanecer o mesmo (31), cresceu o número de galinhas poedeiras nos estabelecimentos agropecuários, que possuíam no 3º trimestre de 2020, 2.022.993 cabeças. O aumento no número de galinhas foi de 4,8%, em relação ao 2º trimestre de 2020, e foi de 7,3%, em relação ao 3º trimestre de 2019.
Na comparação com os anos anteriores, o número de ovos produzidos do 3º trimestre de 2020 é o maior desde o 1º trimestre de 2010, quando 16.382 mil dúzias de ovos foram produzidas. E considerando o 3º trimestre do ano, o número produzido é o maior para o período desde 2009, quando foram contabilizadas 16.262 mil dúzias de ovos, no Amazonas.
A produção de ovos de galinha nacional foi a maior registrada na série histórica, iniciada em 1987, e chegou a 1,01 bilhão de dúzias no 3º trimestre deste ano.
De acordo com o supervisor das pesquisas, Bernardo Viscardi, o aumento na produção de ovos reflete uma mudança no consumo das famílias. “A alta no preço das carnes, registrada ao longo do 3º trimestre, tende a fomentar o consumo de ovos de galinha, por se tratar de uma fonte de proteína mais acessível”, diz ele.
No 3º trimestre de 2020, foram abatidas 52.257 cabeças de bovinos, quantidade 12,7% inferior ao número de animais abatidos no 3° trimestre de 2019 (59.622) e 7,7% abaixo do registrado no 2º trimestre de 2020 (56.632). O resultado é o mais baixo para um 3º trimestre desde 2011, levando em consideração a série histórica iniciada em 1997.
Entre o 3º trimestre deste ano e o 3º trimestre do ano passado, a redução no peso das carcaças foi de 6,9%. O número de informantes da pesquisa para todo Estado permaneceu sendo 16.
O 3º trimestre de 2020 registrou o abate de 1.680 cabeças de suínos, uma queda de 16,7% em relação ao mesmo período de 2019, e queda de 1,6% na comparação com o 2° trimestre de 2020. O número de informantes (3) permaneceu inalterado, e a queda no peso total das carcaças foi de 25,9%, no 3º trimestre de 2020, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
Ainda considerando os suínos, a queda no abate de suínos, no Amazonas, vai na contramão da situação nacional, que apresentou aumento de 8,1% em relação ao mesmo período de 2019, e de 4,5% na comparação com o 2° trimestre de 2020, no abate de suínos.