Decreto estabeleceu o confinamento das pessoas em casa das 14h às 6h e limitou o funcionamento dos serviços não essenciais que funcionarão somente para delivery e retirada.
Decreto assinado pelo prefeito de Iranduba, Augusto Ferraz estabeleceu lockdown e toque de recolher das 14h às 6h. Foto: DIvulgação
Decreto de nº 9/2021 da prefeitura de Iranduba estabeleceu lockdown no município até o dia 23 de janeiro e toque de recolher da população das 14h às 6h.
De acordo com o documento, o prefeito Augusto Ferraz (DEM) considerou a capacidade totalmente comprometida de atendimento do Hospital Regional Hilda Freire.
A unidade hospitalar é a única no município apta a atender pacientes infectados pela Covid-19.
Dessa forma, a situação é semelhante aos hospitais de Manaus, públicos e privados, para onde são transferidos os pacientes graves do município.
Iranduba registra 3.448 casos confirmados da Covid-19 e 60 óbitos pela doença, segundo Boletim da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas divulgado no domingo.
De acordo com a Prefeitura de Iranduba, mais de 90% dos leitos do hospital do município estão ocupados. Além disso, não há oxigênio suficiente para atender a demanda.
O decreto fixa ainda que os estabelecimentos comerciais em geral, não classificados como essenciais, funcionarão somente para delivery e retirada, respeitado o protocolo de segurança.
As feiras, dessa maneira, só poderão funcionar das 6h às 14 h.
Está proibida no município a realização de qualquer tipo de evento, o funcionamento de casas de festas, balneários, flutuantes, de academias.
Da mesma forma, salões de beleza e estética, a realização de liquidações na modalidade presencial e visitações a pacientes internados com covid-19.
O decreto prevê advertência, multa diária de R$ 150 até R$ 20 mil e embargo ou interdição do estabelecimento que descumprir as determinações.
A prefeitura não estabeleceu restrições para visitantes, mas irá providenciar barreira sanitária e policial para conter a movimentação de pessoas no município.
A Guarda Civil Metropolitana, Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância Sanitária, com o apoio das Secretarias Municipais e da Polícia Militar, são responsáveis por fiscalizar o cumprimento do decreto, que pode ser prorrogado enquanto perdurar a situação de emergência.