O volume de oxigênio líquido contratado pelo Governo do Amazonas na pandemia, na área da saúde, passou de 176 mil para 850 mil metros cúbicos por mês. Um acréscimo de 382,9%.
FAB transporta cilindros de oxigênio vindos de outros estados. (Foto: Divulgação)
O governador Wilson Lima anunciou, neste domingo (10), que o Governo do Estado montou uma força-tarefa para ampliar o abastecimento de oxigênio na rede estadual de saúde.
Entre as medidas, está o apoio do Exército no transporte do insumo de outros estados para o Amazonas.
O governador usou as redes sociais para detalhar o plano e relatar o momento dramático que passa a rede estadual de saúde.
Pois há a incapacidade dos fornecedores de oxigênio locais atenderem a demanda crescente do Estado, em decorrência da ampliação de leitos Covid-19, que saltou 134%, de 457 para 1.164 leitos.
De acordo com Wilson Lima, existe dinheiro em caixa, mas o Estado não consegue comprar oxigênio da região.
“Estou, pedindo a ajuda dos demais estados, de tal forma que identifiquem empresas que possam fornecer esse produto ao Amazonas”, disse o governador.
O Exército, por meio das Força Aérea Brasileira (FAB), está, dessa maneira, trazendo cilindros de oxigênio de Guarulhos (SP).
O plano inclui ainda a montagem de miniusinas de oxigênio.
Como resultado, o Amazonas vai abrir chamamento público para aquisição dessas miniusinas de oxigênio. Medida que garante autonomia de oxigênio para os hospitais.
O volume de oxigênio líquido contratado pelo Governo do Amazonas na pandemia, na área da saúde, passou de 176 mil para 850 mil metros cúbicos por mês. Um acréscimo de 382,9%.