Reativado após oito anos sem reuniões, grupo é formado por representantes de nove países amazônicos com o objetivo de estabelecer políticas integradas e estreitar relações.
Grupo discute cooperação e desenvolvimento sustentável da Amazônia (Foto: Reprodução)
Os senadores Eduardo Braga (MDB) e Plínio Valério (PSDB) e os deputados federais José Ricardo (PT) e Marcelo Ramos (PL) serão os representantes do Amazonas no Parlamento Amazônico (Parlamaz), grupo que foi reinstalado nesta segunda-feira (21).
Com representantes do Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru, Venezuela, Suriname, Guiana, Equador e Guiana Francesa, o Parlamaz foi criado em 17 de abril de 1989, com o objetivo de estabelecer políticas integradas e estreitar as relações entre os países-membros na discussão sobre as questões amazônicas, promovendo a cooperação e o desenvolvimento sustentável da região Amazônica.
Entre os estados brasileiros, o Amazonas é o que conta com o maior número de representantes dentro do Parlamaz.
Desativado desde 2012, o Parlamento Amazônico voltou a ser discutido em 2019, após uma reunião dos países-membros na Embaixada do Equador em Brasília.
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), foi eleito por aclamação para presidir o grupo.
“Nossa intenção é dar voz às populações nativas, oferecer não uma obra passageira, mas uma contribuição definitiva que se perpetuará no tempo. A reinstalação do Parlamaz significa um passo importante, e os resultados poderão impactar de modo decisivo e firme o nosso futuro”, afirmou.
Em reunião remota do colegiado nesta segunda-feira (21), Trad deu prazo até 21 de janeiro para que os membros indiquem candidatos para a vice-presidência e apontamentos para o plano de trabalho do grupo.
A data da próxima reunião do Parlamento Amazônico ainda não foi definida.
Além dos representantes amazonenses, também fazem parte do grupo:
Brasil: senadores Nelsinho Trad (PSD-MS), Paulo Rocha (PT-PA) e Telmário Mota (Pros-RR); e os deputados Léo Moraes (Podemos-RO) e Perpétua Almeida (PCdoB-AC).
Bolívia: Marta Ruiz Flores, Sara Kattya Condori, Carlos Hernán Arrien Aleiza, Alcira Rodríguez, Ana Meriles e Genaro Adolfo Mendoza.
Colômbia: Germán Alcides, Blanco Álvares, Harry Gonzalez, Henry Correal, Juan David Velez, Maritza Martinez, Harold Valencia, Carlos Cuenca e Jorge Guevara.
Equador: Fernando Flores, Carlos Cambala.
Guiana: Manzoor Nadir.
Peru: Gilmer Trujillo Zegarra.
Suriname: Marinus Bee.
Venezuela: María Gabriela Hernández Del Castillo, Romel Guzamana.
*Com informações da Agência Brasil
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