A Pfizer quer que o governo se responsabilize pelas demandas judiciais que possam ocorrer devido os efeitos da vacina. Isso, caso a Anvisa conceda o uso emergencial.
No mundo, 69 países já compraram a vacina da farmacêutica norte-americana (Foto: Reprodução)
A farmaceutica Pfizer disse que não concorda com as exigências do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a venda dos imunizantes no país. A afirmação foi feita durante uma reunião com o presidente do senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
A Pfizer quer que o governo se responsabilize pelas demandas judiciais que possam ocorrer devido aos efeitos da vacina. Isso, caso a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceda o uso emergencial e temporário do imunizante.
Ainda segundo o órgão, as cláusulas defendidas não são exclusivas e existem em várias outras empresas, seguindo um padrão internacional.
Mas Bolsonaro não aceitou e atacou as condições propostas e, por isso, as negociações com a farmacêutica pararam. Agora cabe aos parlamentares ajudar a contornar a situação, dialogando com o presidente.
Vale destacar que na América Latina, apenas o Brasil, a Venezuela e a Argentina não teriam aceitado as regras. O Chile, por exemplo, assinou contrato e recebeu, em dezembro, milhares de doses da Pfizer, que já estão sendo aplicadas em sua população.
No mundo, 69 países já compraram a vacina da farmacêutica norte-americana, desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech.
Da Redação, com informações do Valor Globo
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