Médica Ludhmila Hajjar tem discurso contrário ao negacionismo do presidente, mas encontrava respaldo entre parlamentares do Centrão.
Ludhmila Hajjar recusou convite de Bolsonaro (Foto: Reprodução)
A médica Ludhmila Hajjar era a mais cotada para substituir Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde.
Mas, segundo o Blog da Andréia Sadi, no G1, Ludhmila recusou o convite. A justificativa se dá porque a médica tem um discurso contrário ao negacionismo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com informações do blog, a recusa foi confirmada via mensagem de texto.
“Não aceitei”, disse a médica.
“Ele tem que escolher alguém que esteja alinhado com o governo. Certamente, eu não sou essa pessoa”, falou, horas depois à Globo News, onde também relatou que recebeu ameaças de morte após o convite do presidente por defender o lockdown.
“Acreditei que tudo pudesse mudar. Sonhei com cada coordenação do Ministério da Saúde sendo comandado por técnicos. Sonhei com um gabinete de crise funcionando por 24 h, mas acho que foi só um sonho”, disse a médica.
Ludhmila teria participado de uma reunião com Bolsonaro ontem (14), que teria durado cerca de três horas.
A médica é coordenadora da área de Cardio-Oncologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Texto: Rosianne Couto, com informações do G1
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