Epidemia de influenza, que ocorre no momento em que o País registra primeiros casos da ômicron, preocupa especialistas, que preveem alta nos casos no início de 2022.
Epidemia de influenza preocupa especialistas, que preveem alta nos casos. (Foto: Divulgação)
Próximo às celebrações de fim de ano, o surgimento das variantes ômicron da Covid-19 e Darwin, da influenza H3N2, preocupam os médicos. De acordo com os especialistas, se a população não se prevenir, o início de 2022 pode ser marcado por um cenário de piora da crise sanitária, com o agravamento da pandemia de coronavírus somada à epidemia de gripe.
Gerson Salvador, infectologista no Hospital Universitário da USP, afirma que é possível se reunir no fim do ano, mas com cuidado. Ele sugere, por exemplo, que eventos aconteçam em lugares abertos, como no quintal de casas, e que as pessoas mantenham o distanciamento entre si. O uso de máscara deve ser mantido durante o evento e retirado apenas na hora da refeição.
A higienização das mãos também deve ser constante. “O álcool tem eficácia relativa para a Covid-19, mas é muito eficaz para o vírus da influenza”, diz o médico.
Ele recomenda que as pessoas não subestimem a influenza, que causa a morte de 300 a 600 mil pessoas por ano e pode ser grave na população mais vulnerável, como crianças menores de dois anos, puérperas, pessoas com problemas respiratórios e idosos.
Infectologista e professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Raquel Stucchi avalia que o Natal de 2021 será realizado com muito cuidado. Na presença de idosos e imunossuprimidos, é recomendável o uso de máscaras com filtragem melhor, como a N95, e que todos estejam com a vacinação completa e atualizada. E, quem quiser se abraçar, deve fazer isso sem beijo e ainda de máscara.
Da Redação, com informações da Folha de SP
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